quinta-feira, 29 de março de 2012

Quando o corpo pede paz e a alma grita por sossego...

quarta-feira, 28 de março de 2012

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Eu era tão mais leve, mais expressiva e natural quando ninguém modificava minhas vírgulas e não colocavam ponto final antes da minha frase ser terminada. Era um suspiro, um grito e um alívio que saia sem a preocupação de estar claro, objetivo, simples e conciso. As vezes me sinto uma mercadoria com minhas frases curtas que são utilizadas para atingir, mas deixam de ilustrar o que sinto, o que vivo, o que machuca. Num cansativo e comprido ciclo, que é o espelho do que sou. Sem a necessidade de simplificar, ou agradar... apenas vomitar tudo que não sei digerir.
Cara de cu se for necessária.
Antes franca do que otária.
Abrace sem ter a certeza que será abraçado de volta.

domingo, 18 de março de 2012

A sociedade machuca, te engole, te suga, te estrupa e depois te cospe. Descasca sua pele e deixa que seus medos sangrem e te afoguem. Vida imersa na vermelha ignorância, nadando esperando ser encontrado por uma única verdade, a não existe em um mundo governado por cabeças ocupadas de imundices e corações solitários, com espaço marcado para si só.
Já desperdicei raiva, angústia, tristeza, choro e decepção. Hoje desperdiço amor, exagero nos abraços, no carinho e a felicidade exagera em mim.

sábado, 17 de março de 2012

Vocês pecam nos extremos.
Uns querem ser hippies demais, roqueiros demais, indies demais, countries demais... E no final, todo mundo parece palhaço demais.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Tenho aflição quando outro se aproxima, não quero perder nenhum minuto meu a não ser que seja com você. Aceitei a nossa relação, que deixou de existir mas que não deixamos ela ir... nos afastamos, porém sabemos que a qualquer momento a insegurança vai se calar, o orgulho vai dar uma volta e nossos corpos se encontrarão. Cada palavra solta tem um tom de ansiedade, há uma grande espera pelo nosso momento acontecer. Meus gestos se colidem aos seus, nossos dedos se enlaçam, sua respiração me estremece e o seu cheiro invade as minhas cavidades nasais, incendiando todo o meu cérebro e meu auto-controle. Quero me encostar em você, enroscar minhas pernas em seu quadril, abraçar meus braços em suas costas. Pressionando minhas unhas em suas costas largas, marcando a sua pele com a minha força, fazendo o sangue escorrer e cicatrizar. Essas cicatrizes contém o meu nome, o meu desejo por tudo o que você pode me oferecer e a entrega do que posso te oferecer de mais valioso, a minha carne e o meu amor.
Estou pronta, esperando você descobrir que também pode me amar e aceitar que, da minha parte mais inconstante e com todas as oscilações em meu humor, minha única certeza é que todos os dias acordo e já coloco todas as minhas expectativas de felicidade em cima de você.
Semanas quentes, mal estar, cansaço físico e você distante, longe do meu leito. O calor não era o da sua pele na minha, o cansaço era distinto da moleza e fadiga após nos movimentarmos por meio de respirações ofegantes. O sol fervia e me cegava enquanto eu esperava você chegar e me oferecer a sombra, trazer o ar fresco e descongestionar essa saudade, a qual me impedia de respirar. Os seus braços para eu me encaixar, minha mão para você acariciar e levar para perto da sua. Seus olhos me consumindo e tragando toda a minha sensatez e sanidade. Fusão de sentimentos provocados que conseguem me trazer o ar e me fazer engasgar em desejos e vontades. Eu querendo todas as suas partes, cada centímetro do seu ego inflado em uma pele morena, suada.
O meu tempo com o vento, uma conversa com o sereno...

sábado, 10 de março de 2012

Overdose de sentimentos entalados, os mesmos que arranham minha garganta e me perturbam… intensificando a vontade de gritar a falta que você me faz.