segunda-feira, 29 de junho de 2009

PARABÉNS LUANA

domingo, 28 de junho de 2009

Cheia de idéias quebradas, que eu não posso reparar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A minha felicidade, sou eu quem faço.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

''Sossegue... O amor é isso que você está vendo, Hoje beija, amanhã não beija... depois de amanhã é domingo, e segunda-feira, ninguém sabe o que será." (Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Gosto do bem feito, o desleixo não me serve e a perfeição não me cabe.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Eu pego o meu livro,com o meu passado, percebo que não posso colocar cor nas minhas folhas foscas e acinzentadas .Vejo a maioria das páginas borradas e confusas, onde as tintas que ali passaram não tinham cores fortes o suficiente para não desbotar com o tempo, com as lágrimas que eu deixei serem derramadas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

um tanto quanto pouco


Tenho mais a oferecer, mais pra saber, pra querer, sentir, eu quero mais é VIVER. Tento me enganar e fugir desse meu senso frágil que se deixa incomodar por tardes frias, e nessas  manhãs chuvosas. Mesmo que venham as tempestades, e até que eu me adapte aos furacões, ainda fico assustada  com aquela garoa que vem de longe, ameaçando derrubar a pequena tenda que  ainda me mantém segura. Eu hesito, prefiro manter a minha transparência, que já foi mais sincera e completa. Ainda que a vontade seja de gritar para meio mundo me ouvir, por enquanto não será o suficiente .Deixa eu continuar escondida, com meus anseios e minhas preces... na hora certa, quando essa tenda cobrir os meus temores, minhas angústias e meus pecados, tempestade nenhuma me ameaçará.


Vejo que hoje meus momentos de felicidade vem após as minhas quedas e algumas lágrimas, que vão diminuindo devido ao amadurecimento que torna-me forte, mesmo que eu sempre me sinta fraca.Quando relembro das épocas em que a maioria dos meus dias eram repletos de sorrisos e almejos, onde todos os meus sofrimentos eram breves e traziam em si uma felicidade plena, suponho que eu nada suportaria, tudo que jogam em minhas costas e as dor causada pelo peso eu só aguento pois torna-se hábito.As vezes acredito ser útil todas essas provações que ficam ao meu redor, eu continuo calada, mas eu estou pronta para suportar o que vier, sem você ver a minha derrota.Enquanto para alguns tudo persiste fácil, leve, as nuvens insistem em cobrir o que me restava de sol.Hoje, em alguns momentos posso me sentir congelada, como se fosse necessário muito para me abater e entristecer, é como se houvesse um grande escudo que eu criei para proteger-me de sofrer e chorar, enquanto alguns querem estar sempre em guerras comigo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

''Com quem mais, além de mim, posso procurar conforto?Estou sempre precisando de consolo, costumo me sentir fraca, e com frequência deixo de atender às minhas expectativas.Sei disso, e todos os dias resolvo ser melhor.''

Constante inconstância.

Prefiro não acreditar no que vejo, na falsidade que você distribui em sorrisos, na mentira que carrega em teu olhar.Diferentemente de todos, eu sei o que se passa, sei o que você quer. Conheço a tua necessidade de fugir dos encontros, de me evitar, de tornar tudo breve.Mesmo que as coisas não sejam como no início, que o amor afrouxou-se, a confiança acabou e o orgulho agravou, nós sabemos que há uma ligação, que juntos já enfrentamos à todos, que fomos melhores quando um pertencia ao outro, e esse é o nosso medo, que tenhamos que enfrentar as dificuldades novamente, por algo que criou-se entre nós, maldito vínculo.Eu vejo que você prefere afastar-se, do que ser obrigado a me enfrentar, e enfrentar toda realidade que nem sempre são flores, a tosca realidade que desgasta, que fere e que esconde o que tínhamos de melhor.Eu ainda temo os meus olhos nos teus, não sei o que você enxerga dentro de mim.Você sempre soube notar minhas mentiras, e ler as minhas verdades, somente em um olhar.Hoje, eu não sei se é que eu tenho algo de concreto para te oferecer.Agora quero, logo canso, depois hesito e mais tarde talvez eu ainda te queira.Então percebo que eu sempre vou ter meus medos, sempre irei tentar descobrir o que sinto.Só irei poder te aceitar, de alguma forma, sem esse receio, quando eu resolver me encarar, decidir se valerá a pena eu colocar todo o peso de minhas inconstâncias em cima de um homem, tornando-o diferente, quando as vezes, quem fez a diferença em tudo, foi somente eu.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

E todo dia eu sinto essas perdas, cada dia demoro para unir mais meus pedaços, que estão jogados por ai, perdidos.As vezes acredito que nem partes eu tenho mais para serem despedaçadas, já tomaram de mim tudo o que poderia me fazer feliz, e talvez deixar-me completa.Torna-se comum, devo aceitar pela frequência que esse rumo persiste sobre mim.
Estou sentindo falta de um chão, de uma base e alguém que acredite em mim. Não estou vendo resultados em meus esforços e esse é o pior castigo em minha vida. Nenhum sentimento me fere tão intensamente e de forma tão virulenta quanto a incapacidade. Posso vir a sofrer de saudades, de amor, de medo, de angústia, nada se compara com o desanimo de derruba-me ao sentir-me inútil. O vento sopra algumas palavras em meu ouvido, que soa levemente, sem forças para me reerguer e me fazer sentir novamente a satisfação corar os meus dias, que jamais seriam de derrotas. Como se não fosse o suficiente eu sentir-me presa e indefesa em meu próprio corpo.Não podendo me defender do que eu não considero certo, do imoral, continuo a segurar em minha garganta todo os meus ideais frustrados e que sangram, sem cicatrizar-se. Hoje todos os meus medos, fracassos e pedaços incidem sobre o que eu iria ser, se me sentir sempre pequena, fraca e crua.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando me sinto fracassada, sinto o peso do mundo em minhas costas, carrego toda essa dor em meu olhar... inevitável.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

E se tem algo que não é breve, é toda essa mutação que insiste em ocorrer em meus ideais e sentimentos, todos os dias.Posso querer esconder, fugir ou até mesmo livrar-me dessa minha essência, ela sempre volta, na verdade, ela permanece. Às vezes temo o futuro, em pensar em viver anos presa a um alguém, virá a ser o meu maior sacrifício.Todo o meu ser quer voar, conhecer, comunicar, rejuvenescer, ensandecer, nem que seja de vez em quando.Há uma necessidade em não haver barreiras em minha alma, para que ela possa continuar a visitar os lugares que me faltam coragem.Meus olhos pedem o exuberante à minha volta, eu opto por continuar procurando, isso precisa que eu seja desapegada a coisas, as pessoas... pena que nem todos aceitam. A mesma facilidade que tenho para viver, perambular, existe na adaptação às pessoas.Então machuco, apareço e sempre apegam-se, enquanto eu continuo a minha busca pelo desconhecido e vou ferindo, enquanto meu coração de criança quer brincar. Continuo promovendo entregas.Você sente-se vivo, sente-se disposto.Tendem a dizer que tudo o que faço é intenso, isso é um convite pra todos.Conseguem paz em meus olhos, então deitam, e tentam repousar, mas eu me canso ao ficar parada, preciso encontrar, as minhas partes perdidas por aí, e toda a maravilha que meus olhos pedem para enxergarem.

Três de Junho.

Dois anos do seu beijo, a despedida, que como tudo em minha vida torna-se breve.O começo de uma tentativa de um namoro, com a minha falsa entrega, meus joguinhos inacabados e as suas promessas frustradas. Um ano e seis meses que eu estaria sacrificando a minha liberdade em troca de sua segurança e seu caráter previsível.Não sei o que quero.São dois anos, tantos erros, algumas trocas e algumas faltas me fazem. Me aparece outros alguéns, posso me interessar, mas sempre é breve.O meu encanto sempre expira.Talvez eu até te queira amanhã, enquanto você está distante e eu idealizo a sua vinda.Você vêm, e como todos os outros se entrega.Homens são tão fáceis, e eu hesito em persuadir sobre eles.Então canso, jogo fora os seus restos que ficam em mim.Será assim, com esse, com aquele, com você e aquele ali.